Prostituição: Causas e Regulamentação

Não é de hoje que a prostituição, que é conhecida popularmente como a profissão mais antiga do mundo, gera discussões envolvendo suas causas, legalização ou regulamentação.

Esse assunto aborda várias questões, da saúde publica á religiões. Um assunto que envolve muitas opiniões e questionamentos de toda sociedade, mas que não se deve ser esquecido, por já estar ligado diretamente ou indiretamente a sociedade em geral.

Faço aqui uma abordagem social sobre alguns aspectos que favorecem a entrada de mulheres nesse mundo, passando pela falta da administração pública, o consumo exigido pela sociedade e também pela desestruturação familiar das profissionais do sexo. Inúmeras mulheres adentram na prostituição com o propósito de obter retornos financeiros, muitas vezes para sustentar seus filhos, pagar seus estudos, entre outros.

Diante da prostituição e dos fenômenos sociais que possam ou não favorecê-las, a necessidade de regulamentar, ou não, a prestação de serviços sexuais é discutida, até os dias atuais, em diversos países, inclusive no Brasil. Mas com certeza há necessidade de discuti-la, inclusive dentro de nossas casas, para todos estarem cientes desse fato que está tão presente hoje em dia. Fato esse que não podemos fechar os olhos nem ignorar.

Essa discussão sobre a regulamentação implica numa série de argumentos contra e a favor, que divide opiniões até entre as próprias profissionais do sexo, pois têm receio de receber tratamentos preconceituosos. Talvez entendendo e sabendo suas necessidades o governo, com a implantação de algumas leis, possa, de alguma forma, ajudar essas mulheres que muitas vezes são vítimas da sociedade.


Depois do comércio de armas e drogas, a prostituição é o terceiro negócio mais lucrativo. Por conta disso, muitas mulheres fazem essa opção de vida, às vezes por pura luxuria e outras por grande necessidade. Os riscos e a descriminação não as impendem de ganhar a vida com a prostituição.  A necessidade ou até mesmo o desejo de consumo falam mais alto.

Vemos a figura do profissional do sexo, em sua maioria, mulheres, de famílias pobres e sem muita perspectiva de futuro que, cercada de uma mídia que estimula o consumo de produtos e serviços que não podem ter, vêem a prostituição como uma maneira mais fácil e rápida de obter melhores condições de vida e sustentação.

Um dos principais fatores para a entrada de jovens na prostituição é a violência doméstica, que obriga as jovens saírem de suas casas muito cedo. Nas zonas de baixo meretrício é comum a presença de mulheres que optaram pela prostituição após sofrerem agressões físicas, morais e psicológicas de seus parceiros ou pais. O interesse pelo tema se deu da necessidade dessas mulheres terem uma vida mais digna, e a serem vistas na sociedade como pessoas normais, que estão entre nós e querem respeito.

Por ser lucrativo, muitas pessoas entram nesse ramo por ganância e poder. Não podemos esquecer as prostitutas de luxo, que viram profissionais do sexo não por necessidade, mas sim por uma escolha de vida. Existem mulheres que têm outro emprego, dito como digno, e também se prostituem porque seu outro emprego não lhe oferece retorno suficiente para ela realizar todas as "necessidades" que o mundo capitalista lhes impõe.

Segundo algumas das várias religiões existentes, o ato da prostituição é dita como errada, suja e indigna. Dentro dos conceitos que a religião impõe, o sexo deve ser feito depois do casamento e com mero intuito da procriação. Já que a religião influencia no pensamento e na vida de muitas pessoas, a prostituição é vista como um pecado, e seria um dos motivos do preconceito e discriminação.


O ato de se cobrar por prazeres sexuais, segundo o Código Penal, não é crime. Mas também não há lei alguma para proteger essas mulheres. Se for regulamentada, a prostituição será um emprego como outro qualquer. O governo vai poder ter uma política de saúde própria para as mulheres que venham a trabalhar nesse ramo, tais como alerta para doenças sexualmente transmissíveis, gravidez entre outros. Terão de ir ao médico sempre, e mulheres que possuam algum tipo de doença, ficarão, por vontade própria ou não, afastadas até se tratarem. E também pessoas que hoje em dia agenciam garotas, não vão ser mais necessárias e vão ser banidas, já que isso sim é um crime. Irá ter um local próprio para as profissionais do sexo, não precisando assim que mulheres seminuas e nuas fiquem nas esquinas procurando clientes.

Assim, pode-se concluir que não há uma causa definida ou única, mas uma multiplicidade de fatores que favorecem a entrada das pessoas no mundo da prostituição. Existem uns mais fortes que outros, mas não somente um fator ou uma causa. Estes fatores incluem desde a má estruturação familiar, composta por abusos e violências domésticas, como também a falta de oportunidades de empregos bem remunerados e até mesmo a livre escolha da profissão por mulheres provenientes de famílias de classe média e alta. Caso seja regulamentada, a prostituição seria mais segura e responsável, protegendo as profissionais do sexo de extorsões de gerenciadores e humilhações perante a sociedade, tendo assim uma maior fiscalização da prostituição infantil. Visando também a proteção de doenças, pois com a regulamentação o governo vai poder tomar medidas para alertar e educar mulheres que adentram nesse ramo sem ter noção alguma dos perigos que essa profissão possui.

Gente, é isso. Caso haja alguma dúvida, por favor deixe seu comentário que a equipe Rmm me encaminha e eu respondo com todo prazer. Bjs.

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  1. Anônimo says:

    Oi Maria,

    Depois que eu assiste o fin]lme da Bruna Surfistinha eu vejo que esse mundo da protituição é um a mundo de escolhas também.Certo que há mulheres e até homens que são levados para esse mundo por falta de oportunidades na vida, mas, tem muita a]gente ai fazendo porgrama porque quer, por gosto ou seja por vocação mesmo.

  2. Anônimo says:

    Olá Maria Teresa
    Gostei muito da matéria e concordo com você.
    Um abraço!