Já ouviu falar em Alopécia?



Olá Meninas, sou Alana Rolim colunista do Rmm e escrevo minha segunda matéria sobre Alopécia, até por estar passando por esse problema. Mas calma. Nada que um bom tratamento não resolva.

Descobri as falhas quando estava fazendo texturização no cabelo. No entanto o médico disse que não seria essa a causa. Minha mãe, ao perceber, ficou doidinha, já que uma amiga tinha tido uma queda dessas e tinha caído todo o cabelo. Só depois de alguns anos que o cabelo dela havia começado a crescer. Mas na hora a primeira iniciativa foi marcar um dermatologista.

Chegando lá, ele informou que poderia ser stress, mas que procurasse minha ginecologista, pois poderia estar com ovário micropolicisto, coisa que ela disse que não acontecia quando se tem. Fui à ginecologista, ela passou exames de sangue e uma ultrasonografia. Fiz todos, HIV, Lupus e Sífilis, mas tudo normal, o que deu alterado foi o meu TSH (hormônio estimulante da tireóide) e hormônios. Quando voltei ao médico ele disse que o remédio estava fazendo efeito e que o cabelo estava nascendo, só seria um processo demorado. Recomendou que eu procurasse a endocrinologista, pois precisaria ver a questão dos hormônios e que poderia ter sido isso a queda, e teria que investigar se a suspeita de ser stress era real. Então estou na fase de investigação. Já marquei a endocrinologista e vou saber o que realmente está acontecendo. Mas enfim, espero que gostem da matéria.

Alopécia é a redução parcial ou total dos pêlos ou cabelos. Existem várias causas para que ela ocorra, mas com ajuda de tratamento médico pode ser controlada. As causas podem ser:

Congênita: ligada a fatores hereditários, com ausência total ou parcial desde o nascimento;
Traumática: quando houve lesões ou contusões no couro cabeludo;

Neurótica: quando o indivíduo arranca conscientemente ou não mechas do cabelo;

Secundária: quando aparecem depois de infecções, distúrbio internos dos órgãos ou medicamentos como a quimioterapia;

Seborréica: a dermatite seborrêica do couro cabeludo é um distúrbio muito comum, onde pode ser observado escamação, coceira e eritema. Contudo, é uma doença que raramente determina uma redução significativa dos cabelos.

Eflúvio: também chamada de deflúvio, é a causa mais comum de perda de cabelos entre as mulheres. Consiste na quebra harmoniosa do ciclo de vida capilar, tendo várias causas. Normalmente, responde bem aos tratamentos médicos.

Androgenético: é a causa mais frequente de alopecia entre homens, mas também afeta mulheres. Começa a se manifestar entre a puberdade e vida adulta, tendo vários graus. Como o próprio nome diz, é uma associação de fatores genéticos com o hormônio sexual masculino, a testosterona.

Emocional: relacionada especialmente a fatores emocionais, a alopecia areata é caracterizada pela perda rápida, parcial ou total de pêlos em uma ou mais áreas do couro cabeludo ou ainda em áreas como barba, sobrancelhas, púbis, etc. O renascimento dos pêlos pode ocorrer espontaneamente em alguns meses. Em alguns casos a doença progride, podendo atingir todo o couro cabeludo (alopecia total) ou todo o corpo (alopecia universal).

Bioquimica: pessoas alérgicas a glutem do trigo e a lactose ou caseina do leite de vaca são os mais propensos a terem calvície. Essa condição de alergia se manifesta em outros sintomas, porém pouco relacionada a isso.

Os sintomas são: um pequeno círculo ou ovais de calvície no couro cabeludo. A aparência da superfície da pele lisa e careca é norma. Ocasionalmente há coceira, formigamento ou uma leve sensação de queimação na zona afectada. Algumas pessoas com alopecia areata também têm anormalidades na lâmina ungueal, como pequenos sulcos (entalhes) ou pontos minúsculos, estrias, rachaduras (fissuras) de superfície ou de uma área anormal com excessiva vermelhidão.

O tratamento varia também de acordo com o diagnóstico e com a idade do paciente. Alguns deles são:
Cremes de cortisona aplicados sobre as manchas de calvície ou uma solução de cortisona injetada para suprimir a reação imune.

Imunoterapia utilizando a difenilciclopropenona (também chamada de difenciprona ou DCP) ou ácido éster escuárico dibutilo (Sabda) no couro cabeludo que pode produzir uma reação alérgica para neutralizar o ataque do sistema imunológico.

Topicos de Minoxidil (Rogaine),que podem aumentar o crescimento do cabelo, acelerando a velocidade do ciclo natural e aumentar o diâmetro do cabelo para começar a crescer.

Antralina (Drithocreme, Dritho-cabeludo, Micanol) aplicados sobre o couro cabeludo, causam um irritação dele e podem estimular o crescimento de novo cabelo.

Psoraleno e ultravioleta A fototerapia (a exposição controlada da pele é afetada pelos raios ultravioletas).

Uma pequena aplicação de corticosteróides (como a prednisona) por via oral ou, raramente, por via intravenosa para pacientes adultos com extensa perda de cabelo (importante).

Em 90% dos casos o cabelo volta a crescer e cobrir a área afetada depois de um ano mesmo sem tratamento. Mas aqui fica o alerta de que qualquer alteração procure seu médico, é importante o acompanhamento e o tratamento adequado. No meu caso estou utilizando um remédio manipulado e procurando as causas da doença, já que o médico informou que poderia ser o stress a causa dessa doença. Exames de sangue foram feito, até mesmo de Lupus e nada consta. Tudo indica que estou passando por alguma alteração homonal e junto com o stress causou a queda de cabelo. Examine sempre seu couro cabeludo, principalmente as mulheres, já que para nós ter falhas no couro cabeludo pode ser extremamente traumático. Cuidem-se e tenham uma boa alimentação que é muito importante para fortalecer os cabelos.

Por Alana Rolim  |  blog pessoal: sos-amor.blogspot.com

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