Um anjo chamado Mãe!

Após termos toda a troca de informação sobre gestação e compartilharmos os momentos de alegria de cada uma de vocês, nada melhor, para encerrarmos a semana Momento Mãe, do que refletirmos sobre elas: As mães!

Nosso Reflexão Rmm dessa semana será sobre e para as nossas genitoras, mas por um ponto de vista diferente: o ponto de vista de um filho.

Segundo o Dicionário Aurélio, Mãe significa mulher ou qualquer fêmea que deu a luz um ou mais filhos; fonte, origem. Na verdade, não é possível definir Mãe em palavras. Mãe se pode sentir pelo carinho, pelo calor do corpo que envolve e protege, pelo cheiro do querer bem, pelo amor que irradia nos olhos e acalma a alma. É ter um elo muito maior do que qualquer cordão umbilical.

Quando nascemos, Deus nos concede um anjo o qual tem muitas funções, mas a maior de todas é o amor incondicional. E a esse anjo é dado o nome de Mãe. Eis então que esse anjo é quem nos dá a luz da vida.

Minha mãe me ensinou a amar, me ensinou a ser amado e, ainda num momento de tribulação e decepção, me ensinou a nunca desistir do amor. Infelizmente, nesse ano, fez um ano de falecimento dela. E nesse mês de dezembro, se viva, completaria seus 66 anos. A dor da perda é indescritível, não tente se colocar no lugar de alguém que passa por essa perda, pois você não conseguirá. Dói muito e a saudade aperta demais. Porém, só sentimos saudades daquilo que é muito bom, e como é bom! Mas minha mãe me ensinou mais uma coisa: “Os momentos juntos valem por todas as ausências”.

Eu costumo dizer que chega a ser contraditório: estou longe fisicamente da minha mãe, porém estou muito perto, pois hoje ela habita dentro de mim, no imenso amor que carrego no coração, e por todas as ações que hoje prático na conduta que tenho na vida. Conseqüência dos ensinamentos e educação por ela esmerada. O que sou hoje, e o que todo filho é hoje, é reflexo da mãe e da família em que nascemos.

Quando olho para mim e para os meus irmãos, nas grandes pessoas que somos hoje, percebo como foi fundamental e que papel tão bem desenvolvido foi o de nossa mãe. Além de ensinar tudo que nos foi necessário, ainda cumpriu o dever também de mãe em nos deixar livres para tomarmos as decisões que nos eram convenientes.

Os filhos nascem das mães, mas eles não são das mães. São do mundo. Essa talvez seja a maior e mais difícil lição para uma mãe: amar incondicionalmente e querer ver o filho feliz, independente de onde esteja reservada a felicidade dele. O anjo mãe ensina os primeiros passos quando criança, mas quando crescem, como filhos e humanos que são, precisam caminhar sozinhos e o anjo mãe apenas ilumina seus passos, e acolhe em seus braços quando se faz necessário.

Sou extremamente grato a mãe que tive, e a tudo que ela me ensinou. O que sou hoje devo tudo a ela. A reflexão de hoje é para todas as mulheres que são mães, para todas aquelas que ainda serão, e para todos os filhos que muitas vezes não conseguem reconhecer o verdadeiro valor de um anjo chamado Mãe.

Mãe, muito obrigado por existir na minha vida, por ter me ensinado tudo que ensinou, por ter me segurado e me ajudado a levantar quando eu estava no chão, por ter enxugado minhas lágrimas quando chorei, por ter me colocado no colo e ter dito tudo o que eu queria ouvir, me fazendo acreditar (no que você suspeitamente dizia) que eu era a melhor pessoa do mundo. Obrigado por ter brigado comigo e puxado minhas orelhas, pois foi ai que eu aprendi o que era certo e o que era errado. Obrigado pelas risadas, pelos momentos únicos que me proporcionou. Obrigado por me ensinar a amar, por me ensinar a ser persistente e não desistir dos meus sonhos, e por me ensinar a ver muito mais além do que os meus olhos podem enxergar. Obrigado por continuar guiando meus passos esteja onde estiver. Obrigado simplesmente por ter sido MÃE!

Ás Mães: seus esforços são compensadores sim, e aos Filhos: olhem bem o brilho dos olhos da sua mãe e aprendam o que é o amor, pois um dia será isso que confortará os seus corações.



Por Fernando Silvestre

Colunista Rmm



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