Dicas de saúde para o Carnaval 2011


Para você que pretende curtir seu carnaval com segurança a Secretaria de Saúde de Aracati-CE destaca que brincar de forma saudável é estar atento para os cuidados com a Dengue.

É isso mesmo. Os cuidados com essa doença, tão conhecida e tão abordada na mídia, não podem ser esquecidos nos dias de folia. Preocupados com isso, nós, da Revista Mundo Mulher, juntamente com a equipe de saúde de Aracati, queremos mantê-los antenados com dicas importantes.

Eis uma coleção de dicas para aproveitar ao máximo o carnaval e prevenir as doenças que rondam a folia:
A maratona do carnaval exige cuidados especiais com a saúde para aproveitar ao máximo a folia e prevenir doenças as quais os foliões estão mais expostos. É necessária atenção especial com a alimentação, reposição de líquidos, comportamentos sexuais de risco, uso de bebidas alcoólicas, dentre outros riscos típicos do feriado mais famoso do país.

Alimentação
O carnaval pode ser considerado uma maratona e por isso exige alimentação reforçada. Na véspera da folia, recomenda-se consumir mais carboidratos, como arroz, pães, macarrão, batata e aveia. De preferência as versões integrais, que sustentam por mais tempo.
Imediatamente antes da folia, são recomendadas as frutas, pois são ricas em água e sais minerais.
Depois da maratona, além de consumir carboidratos, proteínas também são importantes, e podem ser encontradas em carnes magras, ovo e feijão.

Hidratação
Esse é um dos pontos mais importantes para se manter saudável. Recomenda-se que entre três e quatro horas antes da maratona o folião consuma de 250 a 500 ml de água, sucos ou água de coco. Durante a folia, o ideal é beber de 150 a 200 ml a cada 15 minutos a meia hora, dependendo da intensidade.
Bebidas energéticas e esportivas são uma boa opção para quem vai praticar exercícios intensos e por um longo tempo. Mas existe um alerta para as bebidas energéticas que contém cafeína, pois aumentam a perda de líquidos do organismo, merecendo hidratação em dobro.

Lesões musculares
O carnaval é uma época do ano em que as lesões de músculo se tornam mais comuns, segundo Marcelo Petrilli, médico do departamento de ortopedia e traumatologia da Universidade Federal de São Paulo, especialista em cirurgia de joelho. De acordo com Petrilli, essas lesões podem ser divididas em dois grandes grupos: lesões traumáticas decorrentes de acidentes e as lesões traumáticas ou por sobrecarga, decorrentes da maior atividade física sem o preparo adequado.
Pessoas com sobrepeso, sedentárias e que já apresentam problemas musculares são o grupo de maior risco para lesões, e, portanto, devem ter mais cuidado. Além disso, o especialista explica que sambar na avenida com sapatos de salto alto exige das passistas um preparo extra, pois os saltos aumentam a carga nas articulações, principalmente dos joelhos. Outra dica importante é utilizar um calçado adequado, de preferência um tênis confortável, fazer exercícios de alongamento e um aquecimento antes do desfile.

Bebidas alcoólicas
O uso de bebidas alcoólicas no carnaval é muitas vezes excessivo, sendo uma das maiores causas para interromper a folia, ou pior, ser causa de acidentes de trânsito, quando o folião esquece a regra principal: Se beber, não dirija.
Sobre a associação de álcool e atividades físicas, é importante lembrar que o álcool também aumenta a perda de líquido. O ideal seria o consumo moderado e beber mais.

DST e AIDS
A sensação de liberdade típica do carnaval, associada ao consumo excessivo de álcool, também aumenta as chances contrair Doenças Sexualmente Transmissíveis, dentre elas a AIDS. A informação também é uma grande aliada na hora da prevenção, então é fundamental se informar sobre as doenças e os modos de preveni-las.

Por fim
É fundamental ter limites e não exagerar a ponto de ficar tão mal e deixar de curtir o carnaval. Pode beber, comer, se divertir, dançar, mas com uma dose de moderação. O carnaval é uma data do ano que proporciona alegria, festa, farra, dança, samba, momentos de soltar todos os bichos, mas para que isso aconteça e não traga nenhuma conseqüência negativa temos que nos cuidar.


Por Liliane Torres

Coordenadora da Atenção Primária de Saúde,
Agentes Comunitários de Saúde e NASF – Núcleo de Apoio a Saúde da Família

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